
Quais são os fatores de riscos e causas dos cálculos renais?

A dores das pedras nos rins estão entre as grandes campeãs de reclamações devido à sua intensidade. É muito importante conhecer quais são os principais fatores de risco, para você estar atento caso perceba algum sinal no seu corpo. Continue a leitura e descubra quais são as principais causas e fatores de risco dessa doença tão comum.
Também conhecido como pedra no rim ou litíase renal, a doença é a formação de uma massa no interior desse órgão ou ao longo do sistema urinário (ureteres, bexiga e uretra), cujo formato pode se assemelhar ao de pequenas pedras.
Normalmente, a resolução do problema pode ser espontânea e os cálculos são eliminados por meio da urina, muitas vezes sem sequer causar algum sintoma. Mas em outros casos, as pedras podem ficar presas nos canais da urina, gerando uma dor lombar intensa e, para algumas pessoas, a eliminação de sangue durante a micção.
Afinal, quais os fatores de risco para o cálculo renal?
Alguns fatores de risco favorecem a geração do cálculo renal. Confira agora alguns deles:
1. Gênero
Segundo a OPAS o sexo masculino é um fator de risco, tendo a formação de cálculos duas a três vezes mais frequente em homens do que em mulheres.
2. Faixa etária
A faixa etária também é importante, pois a litíase renal tende a ser mais frequente em quem está entre os 20 e os 40 anos de vida, concomitantemente à predisposição genética de cada um.
3. Dieta
A presença de pouco líquido na dieta e uma alimentação rica em sal (sódio) e proteínas, contribuem tanto para a elevação do ácido úrico como do cálcio na urina, também estão entre os fatores que podem predispor a litíase renal.
4. Síndrome metabólica
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, a obesidade e a hipertensão, que fazem parte da chamada síndrome metabólica, também contribuem para o surgimento do quadro, especialmente quando está em conjunto com uma dieta inadequada.
Como tratar o cálculo renal?
O tratamento para o cálculo renal depende de diversos fatores. Como o tamanho das pedras e até a tecnologia disponível para acessar o local onde o cálculo se encontra.
Para as pedras menores, a terapêutica com analgésicos pode ser utilizada. Já para as maiores, em geral a partir de seis milímetros, podem ser necessárias uma intervenção mais rigorosa.
As alternativas envolvem procedimentos com uso de ondas eletromagnéticas para destruir o material sólido, cirurgias minimamente invasivas, por meio de endoscopia a laser para fragmentação, e retirada direto do cálculo por dentro do trato urinário.
Também é possível realizar a cirurgia por via percutânea, que é feita por meio de uma pequena incisão nas costas para ter acesso direto através do parênquima renal a cálculos de maior volume, ou a cirurgia convencional aberta ou laparoscópica, para cálculos mais complexos e de difícil acesso aos outros métodos.
Em todos esses casos cirúrgicos, em que a anestesia se faz presente, a internação é necessária e prosseguida, geralmente, por um até três dias de internação para recuperação, a depender do porte do procedimento e da evolução clínica do paciente.
Como prevenir o cálculo renal?
A prevenção na formação das pedras nos rins se baseia principalmente na mudança nos hábitos de vida, especialmente com o aumento da ingesta de água e de sucos naturais (preferencialmente os sucos cítricos, como de limão), a prática de atividade física regular e consequente perda de peso. Também é importante se atentar para a diminuição do sal na preparação dos alimentos e do consumo de alimentos ricos em proteína animal.
Em caso de identificação de qualquer sintoma relacionado ao cálculo renal, consulte um urologista da sua confiança. E se quiser saber mais, entre em contato comigo através da página de contato ou pelo WhatsApp (61) 99284-7537.