A infecção urinária não é considerada uma doença transmissível, ou seja, ela não é passada de pessoa para pessoa através de contato direto, como em relações sexuais ou compartilhamento de objetos pessoais. A maioria dos casos de infecção urinária é causada por bactérias, como a Escherichia coli, que normalmente vivem no trato gastrointestinal. Essas bactérias podem entrar no trato urinário através da uretra, causando infecção, mas essa migração é um processo interno e individual.
Embora a infecção urinária não seja transmissível diretamente, práticas sexuais podem aumentar o risco de desenvolvimento da infecção, especialmente em mulheres. Isso ocorre porque a atividade sexual pode facilitar a entrada de bactérias na uretra. No entanto, a bactéria não é "transmitida" entre parceiros, e sim deslocada do próprio corpo para o trato urinário.
É importante destacar que condições ou comportamentos que comprometem a higiene pessoal podem aumentar o risco de infecção urinária, mas não são sinônimos de transmissão. Por exemplo, a falta de higiene após usar o banheiro pode permitir a migração de bactérias do ânus para a uretra, resultando em infecção, mas isso é uma questão de autocontaminação, não de transmissão entre indivíduos.
A infecção urinária não é uma doença transmissível entre pessoas, mas certos fatores, como atividade sexual e higiene inadequada, podem contribuir para o desenvolvimento da infecção ao facilitar a entrada de bactérias na uretra. Portanto, medidas preventivas, como urinar após a relação sexual e manter uma boa higiene íntima, são essenciais para reduzir o risco de infecções urinárias.
Evitar infecções urinárias é possível adotando medidas de higiene e hábitos preventivos. Uma das principais recomendações médicas é a ingestão adequada de líquidos, principalmente água, para aumentar a produção de urina, ajudando a eliminar bactérias do trato urinário. Urinar com frequência e evitar segurar a urina por longos períodos também são práticas importantes para prevenir a infecção.
A higiene íntima adequada é essencial para evitar a migração de bactérias do ânus para a uretra. É recomendável limpar-se da frente para trás após evacuar e urinar, especialmente no caso das mulheres. Além disso, urinar após a atividade sexual pode ajudar a expelir qualquer bactéria que tenha sido deslocada para a uretra durante a relação, reduzindo o risco de infecção.
O uso de roupas íntimas de algodão e evitar roupas apertadas pode prevenir infecções urinárias, pois esses hábitos ajudam a manter a região genital seca e arejada, dificultando a proliferação de bactérias. Também é aconselhável evitar o uso de produtos irritantes na região genital, como sprays íntimos e duchas, que podem alterar o equilíbrio natural das bactérias benéficas.
O tratamento para infecção urinária geralmente envolve o uso de antibióticos, que são prescritos pelo médico após a confirmação do diagnóstico. A escolha do antibiótico e a duração do tratamento dependem do tipo de bactéria envolvida e da gravidade da infecção. É fundamental seguir a prescrição médica e completar todo o ciclo de antibióticos para garantir a erradicação completa da infecção.
Além dos antibióticos, é importante aumentar a ingestão de líquidos, principalmente água, para ajudar a eliminar as bactérias do trato urinário. Beber bastante água dilui a urina e facilita a sua excreção, o que pode aliviar os sintomas mais rapidamente e auxiliar na recuperação.
Em alguns casos, analgésicos urinários podem ser prescritos para aliviar a dor e o desconforto durante a micção. Esses medicamentos não tratam a infecção, mas ajudam a reduzir os sintomas enquanto os antibióticos fazem efeito. O uso de probióticos também pode ser recomendado para manter o equilíbrio da flora intestinal e prevenir novas infecções.
Para pessoas com infecções urinárias recorrentes, o médico pode sugerir tratamentos preventivos, como o uso de baixas doses de antibióticos por períodos prolongados ou após a relação sexual. Também é importante avaliar possíveis fatores subjacentes que possam estar contribuindo para as infecções repetidas, como anomalias anatômicas ou problemas de função urinária.
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