No Brasil, 35% das mulheres desenvolvem incontinência urinária, em graus variados, após a menopausa. Mas a idade não é o único fator desencadeante. As gestantes, por exemplo, também são impactadas: estima-se que 40% delas apresentem episódios variados durante a gravidez e nos dias após o parto. Sua frequência aumenta com a idade, surgindo habitualmente em mulheres a partir dos 40 anos e sendo muito frequente em mulheres de idade avançada..
Esta condição, apesar de benigna, pode diminuir significativamente a qualidade de vida, a auto-estima e limitar significativamente as atividades do dia-a-dia, condicionando o bem estar geral e levando muitas vezes a síndromes depressivas.
A paciente vive com medo constante de ter perdas, de que estas sejam notadas pelos outros, temem que as pessoas que a rodeiam sintam o cheiro da urina, evitando muitas vezes sair de casa ou até realizar as atividades mais básicas e simples do dia a dia, sabendo que estas podem desencadear escapes.
Além da menopausa e dos partos, outros fatores contribuem para o surgimento da incontinência urinária feminina, como obesidade, obstrução do trato urinário, doenças neurológicas, infecções urinárias, excesso de esforço, tumores, tosse crônica e enfraquecimento dos músculos da região pélvica.
Existem diferentes tipos de incontinência urinária, abaixo indico as principais:
Uma forma bastante eficaz de se detectar a condição é por meio do exame urodinâmico, que mede o enchimento e o esvaziamento vesical (fluxo urinário e o enchimento da bexiga), avaliando a capacidade de armazenamento vesical, tipo de perda de urina a partir da pressão de perda e também o esvaziamento vesical através do fluxo urinário.
O tratamento depende do tipo de incontinência. Podem envolver o uso de medicamentos, fisioterapia do assoalho pélvico e cirurgias. Para os casos de bexiga hiperativa há ainda outras opções, como a administração de medicamentos diretamente na musculatura da bexiga (toxina botulínica) e implantes de estimuladores elétricos nas raízes nervosas (neuromoduladores).
É importante ressaltar que a perda involuntária de urina não é um fato normal do envelhecimento e que há tratamentos eficazes que buscam devolver a qualidade de vida à paciente. Se você é mulher e acha que pode ter incontinência urinária, procure um urologista e faça uma consulta. A maioria dos casos tem solução que pode até ser muito simples.
Procure um Urologista da sua confiança e se quiser saber mais, entre em contato comigo através da página de contato ou pelo WhatsApp (61) 99284-7537.
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