O diagnóstico recente do apresentador Roberto Justus chamou a atenção sobre a importância da detecção do câncer de bexiga. Continue a leitura e saiba as dúvidas mais comuns sobre a doença.
O câncer de bexiga é o segundo tumor do trato urinário mais prevalente nos homens e pode ser superficial ou invasivo. A doença é mais frequente em pessoas com idade avançada, tabagistas ou que tenham estado expostos a alguns tipos de compostos químicos durante a vida profissional.
Quase sempre, o câncer de bexiga é assintomático em sua fase inicial. Por isso, muitos pacientes demoram a receber um diagnóstico e iniciar um tratamento, o que limita as chances de um prognóstico positivo.
É comum que as pessoas confundam alguns sintomas com os sinais de outras doenças do trato urinário, como as infecções de urina, por exemplo.
A recomendação dos especialistas é para que, ao sinal de qualquer sintoma estranho, como dores ao urinar ou sangue na urina, o médico seja buscado imediatamente para a realização de exames mais aprofundados e avaliação clínica.
A maioria (75%) dos casos são diagnosticados devido a sangramento na urina (chamado de hematúria), que pode ser identificada visualmente na urina (hematúria macroscópica) ou através em exame de urina (hematúria microscópica).
Outros sintomas comuns são sintomas como ardência (disúria), aumento da frequência das micções (polaciúria), sensação de esvaziamento incompleto entre outros.
Sim, mas depende da precocidade do diagnóstico, da extensão e do grau de agressividade do tumor. De acordo com o levantamento SEERS da American Cancer Society, as chances de cura do câncer de bexiga na fase mais precoce são de 96%.
Após a suspeita da doença ocorrer devido ao sangramento na urina (hematúria), o câncer pode ser confirmado por ultrassonografia e/ou cistoscopia (endoscopia da bexiga). Porém o diagnóstico definitivo só pode ser realizado após uma biópsia da lesão suspeita.
O tratamento é baseado na extensão e agressividade da doença, bem como nas condições gerais do paciente.
Quando o tumor está restrito às camadas superficiais da bexiga, indica-se uma cirurgia endoscópica pela uretra (RTU – ressecção transuretral).
Já quando a doença invade o músculo da bexiga, as opções são a cirurgia radical para remoção da bexiga (cistectomia) ou a radioterapia, sendo a cirurgia o tratamento de escolha na maior parte dos casos. Quando a doença avança para outros órgãos (metástases), indica-se a quimioterapia.
Os tratamentos têm indicações precisas e são escolhidos de acordo com as características do tumor e do paciente. Entre elas estão:
Por 2 anos, o paciente deve ser avaliado a cada 3 meses com exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Entre eles destacam-se: cistoscopia (endoscopia da bexiga), ultrassonografia urinária e citologia oncótica urinária (pesquisa de células malignas na urina). Depois, este segmento deverá ocorrer a cada 6 meses até completar 5 anos, como mínimo.
É uma endoscopia das vias urinárias, realizada com um equipamento específico (cistoscópio). Pode ser realizado com anestesia local ou sob sedação e tem a função de diagnosticar alterações no interior da bexiga. Podem ser realizadas biópsias por meio da cistoscopia e também é utilizada para o acompanhamento oncológico após o tratamento do câncer de bexiga.
Como tratamento complementar após a cirurgia da bexiga, como forma inicial de tratamento quando o paciente não pode ser submetido ao tratamento cirúrgico ou ainda como fase inicial do tratamento em casos de tumores avançados ou para tratar complicações, como sangramento na urina.
Sim, e estas medicações têm indicações precisas de acordo com o estágio da doença. Geralmente estão indicadas antes da cirurgia para a retirada da bexiga (tumores maiores e invasivos) ou para complementar o tratamento após o ato cirúrgico ou em conjunto com a radioterapia, em casos mais avançados.
Em caso de mais dúvidas sobre o câncer de bexiga, entre em contato comigo através da página de contato ou pelo WhatsApp (61) 99284-7537, será um prazer ajudá-lo!
WhatsApp: 61 - 99284 - 7537 contato@drthiagocastro.com.br
Site desenvolvido pela Agência Médico, do Grupo KOP, com todos os direitos reservados para o Dr. Thiago Vilela.