De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o principal tipo de câncer nos rins é o Carcinoma de Células Claras. Ele corresponde a 75% dos casos.
O prognóstico dessa doença costuma ser favorável, mas depende de fatores como a idade e doenças pré-existentes. Em especial, a rapidez para o diagnóstico e o tratamento.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia – SBU, há entre 14 e 20 mil casos anuais no Brasil, configurando-se a terceira causa mais comum de tumor do trato urinário. O risco de desenvolvimento do câncer de rim é estimado em 1 para cada 63 pessoas (1,6%), sendo maior em homens do que em mulheres.
Os principais sintomas são dor lombar de apenas um lado, sangue na urina, fadiga, perda de apetite, febre, perda de peso, anemia e massa ou aumento de volume na parte lateral ou inferior das costas. Apesar destes e outros sintomas menores também podem ser causados por diversas outras doenças, a orientação é que um médico seja procurado sempre que forem percebidos.
O câncer de rim pode se manifestar de duas formas, como tumor do parênquima (carcinoma de células renais) ou do sistema excretor (tumores de vias urinárias). Entre os tratamentos para os casos de tumores parenquimatosos estão a vigilância ativa, a cirurgia, a ablação e outras terapias locais, a quimioterapia, a radioterapia, a imunoterapia ou terapia biológica e a terapia alvo, ou ainda uma ação combinada de duas ou mais ações.
Em todos os casos o tratamento deverá incluir uma equipe multidisciplinar de especialistas formada por Urologista, Oncologista Clínico, Radioterapeuta e ainda Nutricionistas, Fisioterapeutas, Psicólogos, Assistentes sociais e Enfermeiros.
Confira as principais terapêuticas para a doença:
Vigilância ativa – Usada em pacientes muito idosos ou muito debilitados que tenham tumores menores de 4 cm, para serem removidos apenas após este tamanho.
Ablação e outras terapias locais – Têm por objetivo destruir o tumor em pacientes que não tenham condições clínicas para uma cirurgia, ou que apresentem doença pequena e pouco agressiva. A ablação por radiofrequência aquece o tumor por ondas de rádio de alta frequência até destruir as células cancerígenas, utilizando-se de uma sonda fina introduzida através da pele até o rim, guiada por tomografia computadorizada ou ultrassom.
Cirurgia – É o tratamento principal e mais importante para a maioria dos casos de câncer de rim, até mesmo quando há metástase (disseminação das células cancerígenas para outros órgãos). Pode haver remoção parcial (nefrectomia parcial) ou total do rim (nefrectomia radical). Tais cirurgias podem ser realizadas por via aberta, videolaparoscópica e robótica (através de pequenos orifícios no abdome).
Radioterapia – São radiações ionizantes que procuram destruir ou inibir o crescimento das células cancerígenas. Sendo assim utilizado para o alívio de seus sintomas locais, como dor óssea ou compressão de tecidos nervosos.
Quimioterapia – As células tumorais são destruídas através de medicamentos anticancerígenos, mas atinge também as células sadias por ser um tratamento sistêmico. Administrada por via venosa ou oral em ciclos seguidos de períodos de descanso.
Imunoterapia – É a estimulação do sistema imunológico para o combate às células doentes através de drogas específicas. No entanto apenas em pequeno percentual de pacientes submetidos a imunoterapia é capaz de reduzir o tumor.
Terapia alvo – São novos medicamentos que têm muito menos efeitos colaterais, apresentam melhores respostas de combate aos tumores além de serem bem melhor tolerados quando comparados aos quimioterápicos.
Lembre-se que o diagnóstico precoce ainda é o melhor tratamento contra qualquer tipo de câncer. Portanto, marque uma consulta com um urologista e previna-se!
WhatsApp: 61 - 99284 - 7537 contato@drthiagocastro.com.br
Site desenvolvido pela Agência Médico, do Grupo KOP, com todos os direitos reservados para o Dr. Thiago Vilela.