Como não existe um só recurso quando o assunto é eliminação de pedra no rim, muitos pacientes acabam ficando com dúvidas sobre como proceder a partir do resultado apontado no diagnóstico.
Por isso, compartilho hoje informações importantes para quem está procurando entender melhor sobre os tratamentos de
remoção do cálculo renal e o que deve ser considerado na hora de escolher o consultório onde será realizado o procedimento.
Conhecido também como pedra de rim, o cálculo renal é uma massa formada por cristais pequenos, que são encontrados nos rins ou em outros órgãos do trato urinário.
O diagnóstico do cálculo renal é realizado de algumas maneiras, dependendo de cada caso. Alguns caminhos são:
>>Exame de sangue: avalia-se o funcionamento dos rins a partir da coleta de informações como ácido úrico, cálcio, uréia e creatinina;
>>Teste de urina: esse exame avalia se o organismo está realizando a eliminação de substâncias que favorecem a formação dos cálculos, ou se existem micro-organismos causando infecções na região;
>>Ultrassom dos rins: procedimento que consegue sinalizar a presença de cálculos, inflamações e dados específicos sobre as pedras (como tamanho e quantidade);
>>Tomografia Computadorizada: É considerado o exame “padrão-ouro” na avaliação dos cálculos urinários. Com esse exame, é possível diagnosticar praticamente todos os tipos de cálculos, calcular a densidade dos cálculos, analisar o rim de diferentes ângulos e possibilitando um correto planejamento terapêutico.
É importante reforçar que os
cuidados relacionados à pedra do rim devem ser iniciados o quanto antes para que o tratamento seja realizado com mais sucesso. Além disso, é com o diagnóstico que o médico indicará os próximos passos do processo de resolução do problema (em alguns casos, o uso de medicamentos é suficiente para o tratamento e em outros casos deve ter intervenção cirúrgica).
Não existe um único método de remoção da pedra no rim. O que vai determinar o tratamento será a resposta do diagnóstico. Por isso, cada caso deve ser analisado individualmente e por um especialista (urologista).
Exemplos de procedimentos cirúrgicos para remoção do cálculo renal
Cirurgia a laser
Conhecida como ureterorrenolitotripsia flexível a laser (ou litotripsia a laser) é um método indicado em caso de pedras com menos de 15 mm. O tratamento ocorre por meio da introdução de um pequeno tubo desde a uretra até ao rim do paciente, onde um laser é utilizado para quebrar o cálculo em diversos pedaços pequenos que serão eliminados na urina. Para realizar esse procedimento é utilizado anestesia geral e pede que o paciente fique internado pelo menos 1 dia para ficar em observação.
A recuperação é considerada tranquila e o retorno à rotina pode ser realizado em média uma semana.
Cirurgia com vídeo
Esse procedimento é conhecido cientificamente como nefrolitotripsia percutânea e é utilizado em exemplos onde a pedra nos rins possui mais de 2 cm ou quando o rim tem alguma anormalidade anatômica. É feito a partir de um pequeno corte na região lombar e introduzido uma agulha até o rim. A partir desse movimento, é possível a entrada do aparelho nefroscópio que eliminará o cálculo.
Para esse procedimento é necessário a anestesia geral. Geralmente o paciente tem alta dois dias após a cirurgia e deverá ficar em repouso por uma semana (essas indicações variam de acordo com cada caso).
Cirurgia com ondas de choque
A litotripsia extracorpórea por ondas de choque é recomendada em situações onde as pedras possuem o tamanho entre 6 e 15 mm. Essa possibilidade cirúrgica é realizada por meio de um aparelho que produz ondas de choque focadas apenas sobre o cálculo, quebrando as pedras em pequenos pedaços suficientes para que sejam eliminados na urina pelo paciente.
Diferente dos dois primeiros modelos, essa cirurgia não necessita de anestesia e o paciente é liberado no mesmo dia. Mas, é importante ressaltar que, apesar de ser considerado um procedimento mais simples, alguns pacientes relataram que tiveram febre após o processo, e por isso é indicado repouso de até 3 dias para o bem estar pessoal e para que a eliminação das pedras seja realizada com sucesso.
Como podemos ver, existem diversos caminhos para o tratamento do cálculo renal, e realizar esse procedimento (desde o diagnóstico até o processo cirúrgico) deve ser acompanhado por um especialista sério e competente. No caso de pedras no rim, a especialidade que atende esse caso é o
urologista.
A primeira dica é: informação. Com a internet disponibilizando um número gigantesco de dados, a tarefa de pesquisar sobre o assunto fica melhor e mais acessível.
Outra dica é buscar por recomendações confiáveis. Caso não conheça ninguém que tenha passado por um procedimento parecido, existem sites que sinalizam feedbacks e podem ser consultados como forma de confirmar se aquele consultório é confiável e, claro, converse sempre com o seu médico.
Além disso, recomendo que seja solicitado para o consultório e / ou médico, depoimentos reais de pacientes que foram atendidos.
Busque saber se o local tem informações claras e disponíveis em, por exemplo, site próprio ou redes sociais.
Não podemos arriscar e colocar a nossa saúde nas mãos de qualquer um. Por isso, busque sempre as melhores recomendações e procure lugares que priorizam o atendimento de alta qualidade.
E se você tiver mais alguma dúvida sobre esse assunto, fique a vontade para entrar em contato comigo.
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