Casais que tinham 10, 13, 15 filhos e por aí ia... O que era comum nas gerações passadas, acaba despertando certa estranheza nos dias atuais. Atualmente, os números são outros e segundo informações divulgadas pelo IBGE, o país registra uma média de 2 filhos por mulher.
Existem diversos fatores que levaram a essas mudanças de cenários - evolução tecnológica, maior acesso à informação, mudanças geoeconômicas e entre tantas outras - fazendo com que o ato de gerar uma nova vida fosse repensado com mais atenção.
Com essa demanda apontada a partir de um planejamento familiar, surgem diversas possibilidades para colocar em prática esse controle de natalidade: os métodos contraceptivos.
Conhecida como uma das principais formas de esterilização masculina, a
vasectomia é feita a partir de um procedimento cirúrgico que basicamente interrompe a circulação dos espermatozóides produzidos pelos testículos, evitando assim a fecundação e, consequentemente, a gravidez.
Segundo informações da Sociedade Brasileira de Urologia, houve um aumento considerável da realização desse procedimento no país (de 7.800 para 34 mil em um intervalo de apenas 8 anos).
É uma cirurgia simples e minimamente invasiva, que não tem necessidade de anestesia geral e conta com um pós operatório tranquilo. A recuperação do paciente é rápida.
É um método definitivo, o que quer dizer que não apresenta “data de validade”, ou seja, em 99% dos feitos não há necessidade de um segundo procedimento depois de um tempo.
Com taxas altas de sucessos, a vasectomia é considerada por muitos como um procedimento quase que invencível (falarei com mais detalhes sobre isso mais adiante). Por isso, esse evento deve ser realizado quando o paciente estiver seguro da sua decisão e, principalmente, acompanhado por um médico especialista para sanar todas as suas dúvidas sobre a cirurgia.
Muitos não sabem, mas existe uma Lei nacional que rege esse tipo de procedimento aqui no Brasil. Segundo a Lei Nº 9.263, somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações:
>> em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico (...)
Existem dois caminhos para responder a essa pergunta: o primeiro é o mais ‘’direto’’, que explica que - tecnicamente - sim, a vasectomia é um procedimento com possibilidade de reversão.
Entretanto, acredito que seja de extrema importância destacar o segundo - e cheio de ''obstáculos'' - caminho que também responde a essa questão.
Existe sim uma opção de cirurgia de reversão de vasectomia. Porém, não é um evento acessível em questões de valores e os planos de saúde não costumam cobrir. Além de contar com elevada dificuldade técnica, poucos profissionais capacitados disponíveis no mercado e com taxa de sucesso bastante variável.
Isso significa que não basta apenas querer fazer o procedimento de reversão, é necessário considerar também pontos como tempo da vasectomia, condições do local , entre outros fatores.
Informação, sempre!
Apesar de ser uma cirurgia tranquila e de curta duração, é importante pensar bem antes de tomar a decisão de aderir a esse método. Por isso, como profissional especializado na área e com vivência em diversos casos, recomendo que todas as dúvidas sejam tiradas antes da realização da vasectomia.
Esse método é o que atende o que você procura hoje? Entre em contato para tirar essa e outras dúvidas sobre o assunto.
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