De 80% a 90% dos homens apresentam crescimento benigno da próstata. Isso provoca transtornos urinários que, se não comprometem a expectativa de vida, prejudicam sua qualidade. O paciente com hiperplasia de próstata levanta várias vezes durante a noite, tem sempre a sensação de bexiga cheia, além da vontade constante de urinar.
O urologista, após a análise dos exames como PSA, USG transretal, urofluxometria e ressonância magnética pode avaliar se o paciente tem um crescimento benigno da próstata e não um câncer. Assim, pode definir o melhor tratamento compatível com a dimensão do problema. Mas quando a cirurgia é indicada? Continue a leitura e descubra.
O paciente apresentando sintomas físicos da doença e tendo a qualidade de vida comprometida, é hora de um tratamento eficaz. A intervenção medicamentosa pode auxiliar na diminuição da próstata e abrir o canal da uretra, aliviando os principais problemas ocasionados pela HPB.
Mas quando os tratamentos comuns, como os medicamentos, não surtem efeitos e o quadro se torna grave, é necessário recorrer à cirurgia. Confira as principais abordagens de cirurgias para o tratamento da doença.
Ressecção Transuretral da Próstata (RTUP)
É um procedimento em que uma pequena câmera é inserida no canal da uretra e a próstata é raspada internamente. É o procedimento cirúrgico padrão para a doença.
Enucleação da próstata
É semelhante ao procedimento anterior (RTU), porém utilizando o laser para remoção em bloco. É removido um pedaço da porção interna da próstata que comprime o canal da urina.
Vaporização da próstata
Esse procedimento também é uma cirurgia pelo canal da urina. A diferença é que ao invés de retirar o tecido da próstata, ele é vaporizado, destruindo assim esse tecido, não havendo necessidade de remoção.
Ablação transuretral da próstata por agulha
Trata-se de aparelho inserido no canal da urina, utilizando radiofrequência, gerando calor e a destruição do tecido prostático.
Stents prostáticos
Um stent (um pequeno e expansível tubo tipo “malha”, feito de metal como aço inoxidável ou liga de cobalto) é colocado na região do canal da urina comprimida pela próstata, fortalecendo o canal da urina e reduzindo essa obstrução.
É realizada com o auxílio de um robô e pode ser utilizada para remoção parcial ou total da próstata. Oferece maior precisão dos movimentos cirúrgicos, recuperação rápida e com menos riscos de incontinência urinária e impotência sexual.
É importante ressaltar que a qualquer surgimento de sintomas relacionados à Hiperplasia Prostática Benigna, deve-se procurar urologista o quanto antes. Os tratamentos possuem mais chances de sucesso quando o paciente busca ajuda especializada na fase inicial da doença. Portanto, esteja atento! Para saber mais, acesse a página de contato e envie suas dúvidas sobre o assunto.
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