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13 de maio de 2024

Qual a cirurgia mais indicada para a HPB?

Qual a cirurgia mais indicada para a HPB

A cirurgia mais indicada para HPB é a HOLEP (enucleação da próstata com laser holmium). Esta técnica minimamente invasiva é eficaz para próstatas de todos os tamanhos, oferece baixo risco de sangramento e proporciona uma recuperação rápida, com resultados duradouros e baixa taxa de complicações pós-operatórias.

A HOLEP, ou enucleação da próstata com laser holmium, é considerada uma das melhores cirurgias para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB). Esta técnica utiliza um laser para remover o tecido prostático que bloqueia a uretra, o que melhora significativamente o fluxo urinário. Uma das principais vantagens da HOLEP é sua eficácia para próstatas de qualquer tamanho, sendo especialmente recomendada para glândulas maiores.


Do ponto de vista técnico, a HOLEP destaca-se por ser minimamente invasiva e apresentar baixo risco de sangramento, uma vez que o laser sela os vasos sanguíneos enquanto corta o tecido. Isso resulta em menor perda de sangue durante a cirurgia e um tempo de recuperação mais rápido comparado a métodos mais tradicionais, como a ressecção transuretral da próstata (RTUP) ou a prostatectomia aberta.


Outro benefício significativo da HOLEP é a redução de complicações pós-operatórias. Pacientes submetidos a essa técnica geralmente têm uma menor taxa de retenção urinária e risco reduzido de desenvolver estenose uretral ou incontinência urinária de longo prazo. Isso contribui para uma qualidade de vida melhor após a cirurgia.


A eficácia da HOLEP também é refletida em sua capacidade de tratar a HPB de maneira duradoura. Estudos demonstram que os resultados da HOLEP podem durar 10 anos ou mais, com uma baixa taxa de re-intervenção. Isso a torna uma opção altamente atrativa para aqueles que procuram uma solução de longo prazo para os sintomas urinários causados pela HPB.

Como é feita a cirurgia HOLEP para HPB?

A HOLEP, ou enucleação da próstata com laser holmium, é uma técnica avançada utilizada para tratar a hiperplasia prostática benigna (HPB). O procedimento começa com a inserção de um instrumento chamado cistoscópio através da uretra até alcançar a próstata. Este instrumento é equipado com uma câmera e um laser de holmium, que é usado para cortar e remover o tecido prostático aumentado que bloqueia o fluxo de urina.


Durante a HOLEP, o laser holmium fragmenta o tecido da próstata em pedaços menores, que são cuidadosamente separados da cápsula prostática e empurrados para a bexiga. Esta técnica é altamente precisa, permitindo ao cirurgião preservar o tecido circundante saudável e evitar danos significativos a outras estruturas, como os esfíncteres urinários.


Uma vez que o tecido prostático é fragmentado e movido para a bexiga, ele é então removido usando um dispositivo de morcelação. Este dispositivo tritura o tecido para que possa ser aspirado de maneira segura. A HOLEP é particularmente eficaz porque permite a remoção completa do tecido prostático obstrutivo, garantindo uma desobstrução eficaz do fluxo urinário.


A técnica HOLEP é notável por suas vantagens em termos de segurança e eficácia. O uso do laser holmium minimiza o sangramento durante a cirurgia, e o método minimamente invasivo geralmente resulta em menos dor pós-operatória, uma hospitalização mais curta e uma recuperação mais rápida em comparação com técnicas mais invasivas. Além disso, é adequada para pacientes com próstatas de qualquer tamanho, incluindo aquelas particularmente grandes, o que faz da HOLEP uma escolha versátil e eficiente para o tratamento da HPB.

Qual a diferença da cirurgia convencional e HOLEP para HPB?

A principal diferença entre a cirurgia convencional para hiperplasia prostática benigna (HPB), como a ressecção transuretral da próstata (RTUP), e a HOLEP (enucleação da próstata com laser holmium) está na técnica utilizada. A RTUP envolve a raspagem do tecido prostático excessivo usando um loop elétrico, o que pode ser adequado para próstatas de menor tamanho. Em contraste, a HOLEP utiliza um laser de holmium para enuclear, ou seja, remover o tecido prostático de forma mais precisa e eficiente, mesmo em próstatas maiores.


Tecnicamente, a HOLEP oferece vantagens significativas em termos de eficácia e segurança. Enquanto a RTUP pode resultar em maior sangramento e necessidade de transfusões sanguíneas, a HOLEP minimiza esses riscos ao usar o laser para selar os vasos sanguíneos simultaneamente ao corte do tecido. Isso notadamente reduz o risco de sangramento intraoperatório, tornando a HOLEP uma opção mais segura para pacientes com problemas de coagulação ou que tomam anticoagulantes.


Além disso, a HOLEP permite a remoção completa do tecido obstrutivo, enquanto na RTUP, o tecido é apenas parcialmente removido. Isso resulta em uma chance menor de necessidade de cirurgias de revisão após a HOLEP, o que pode ser uma consideração importante para a escolha do método cirúrgico. Estudos indicam que a taxa de reintervenção após a HOLEP é significativamente menor comparada à RTUP.


A recuperação após a HOLEP geralmente é mais rápida e menos dolorosa em comparação com a cirurgia convencional. Pacientes submetidos à HOLEP frequentemente têm alta no dia seguinte ao procedimento e retornam às suas atividades normais mais rapidamente. Essa menor morbilidade pós-operatória e a eficiência a longo prazo da HOLEP fazem dela uma técnica superior para o tratamento da HPB, especialmente em casos de próstatas volumosas.

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