A Bexiga é o órgão responsável por armazenar a urina antes de ser eliminada do corpo. A urina é produzida pelos rins e conduzida até a bexiga através dos ureteres. Durante a micção, os músculos da bexiga se contraem e a urina é eliminada através da uretra.
O câncer de bexiga é uma formação maligna que se instala nas células que recobrem as paredes internas do órgão. Em geral, o tumor se localiza na camada mucosa, que permanece em contato direto com a urina.
O tipo mais comum de tumor de bexiga é o carcinoma de células de transição. Ele surge inicialmente nas células uroteliais que revestem a mucosa interna da bexiga, dos ureteres e da uretra. Sem tratamento, porém, pode invadir as paredes mucosa e muscular e espalhar as células malignas pela cadeia de linfonodos e pelo sangue.
O câncer de bexiga é o sétimo mais comum em homens, enquanto nas mulheres é o 11º tipo de câncer mais frequente. Homens brancos e de idade avançada é o grupo com maior probabilidade de desenvolver essa doença. Outros fatores de risco devem ser levados em consideração, tais como:
Nas fases iniciais, os tumores de bexiga podem ser assintomáticos. Mas quando os sintomas aparecem, o mais frequente é a hematúria, ou seja, a presença de sangue na urina que pode ser visível a olho nu ou apontada em exames de laboratório. Embora nem sempre seja sinal de problemas na bexiga, a perda de sangue precisa sempre levada em consideração.
Outros sinais como dor durante o ato de urinar, a polaciúria, que é o aumento do número de vezes que é preciso urinar, mas com diminuição da quantidade de urina em cada micção, podem ser sinais de alerta.
Lembrando sempre que apresentar um ou mais desses sinais e sintomas não significa, necessariamente, que a pessoa tenha câncer de bexiga. Mas sim que é preciso procurar um urologista da sua confiança, que solicitará os exames corretos para fazer o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado para cada caso.
À medida que a doença evolui, podem surgir outros sintomas:
O tratamento é determinado a partir do grau de gravidade da doença, sendo a cirurgia o maior recurso para a terapêutica. Sendo ela de três tipos:
Depois da cirurgia, o paciente pode necessitar de quimioterapia para combater células cancerosas que acaso tenham se soltado e possam dar origem a metástases. Já a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, fica reservada para casos específicos da doença.
Não existem exames de rotina que permitam fazer o diagnóstico precoce dos tumores de bexiga. Por isso, a prevenção depende diretamente de duas medidas simples:
Atenção: Se você é fumante, não espere a bexiga ficar muito cheia para esvaziá-la. Procure urinar mais vezes, mesmo que não sinta vontade. Essa é uma forma de reduzir o tempo de contato com os agentes cancerígenos presentes na urina.
Por fim, a qualquer alteração na sua micção, procure um Urologista e caso tenha alguma dúvida, entre em contato comigo através da página de contato. Será um prazer ajudá-lo!
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