O cálculo renal é uma formação sólida provocada pelo acúmulo de minerais existentes na urina. Essas “pedras” podem surgir em diferentes regiões do trato urinário. Fatores como a localização, tamanho e densidade (dureza) do cálculo renal irão definir qual técnica será a escolhida para o tratamento a laser para as pedras nos rins.
A principais causas desse problema são: o baixo consumo de água durante o dia; baixo volume de urina e concentração excessiva de sais nos rins; excesso de cálcio, fosfato, oxalatos e outros elementos no sangue; falta de citratos no sangue; Distúrbios no metabolismo do ácido úrico.
O médico urologista é quem diagnostica o problema e, assim, encaminha para um tratamento adequado. Além da anamnese, dos questionários e do exame clínico, ele poderá solicitar uma série de exames complementares laboratoriais e de imagem.
Durante as crises mais severas, o atendimento médico-hospitalar pode ser necessário. Isso inclui o tratamento a laser para as pedras nos rins, que pode ser realizado de diferentes formas. Confira algumas técnicas:
A ureteroscopia rígida é um tratamento a laser para pedra no ureter. Se insere um endoscópio na uretra do paciente, no sentido contrário ao da urina. Trata-se de um aparelho fino e delicado, que possui uma câmera na ponta e permite a passagem de uma fibra que emite energia (laser).
Assim, com as imagens da câmera e com o auxílio de um aparelho de Raios-X, o cálculo ureteral é localizado. Uma vez encontrado, o laser é disparado e faz a fragmentação da mesma.
A ureteroscopia rígida é realizada com sedação, anestesia geral, ou ainda raquianestesia com sedação. A duração é de 30 a 50 minutos. No geral, o paciente permanece no hospital por menos de 24 horas e é liberado para casa.
A ureteroscopia flexível é indicada para para cálculos urinários mais distantes da uretra, de ureter alto e rins. Além disso, costuma ser utilizada em casos de pedras maiores, com até 2 centímetros.
O tratamento é realizado por meio de um endoscópio mais longo e flexível. Conseguindo, assim, se moldar e ser introduzido em regiões mais tortuosas da anatomia do paciente, como a pelve renal e seus cálices.
Na ureteroscopia flexível, o endoscópio com câmera e laser é inserido nas vias urinárias do paciente. Ele prossegue até as regiões do ureter ou dos rins, e através da visão direta ou radioscopia é encontrado o cálculo renal. Uma vez encontrada a pedra, é feita a fragmentação com uma fibra que emite o laser.
A Ureteroscopia Flexível é realizada com anestesia geral na maioria das ocasiões. A duração é de até 90 minutos. No geral, o paciente permanece no hospital por menos de 24 horas e é liberado para casa.
Este procedimento é indicado para pacientes com cálculos renais maiores de 2 centímetros e inacessíveis para a ureteroscopia flexível.
Na nefrolitotripsia percutânea, em vez de utilizar o canal urinário natural do paciente, o urologista faz uma punção na sua região lombar. Dessa forma, podem acessar o rim diretamente.
Nesta técnica, o tratamento a laser para pedras no rim é feito com o auxílio de um fio-guia e de equipamentos de Raios-X. O médico faz sucessivas dilatações do trajeto até o cálice renal onde a pedra está localizada.
Assim, são introduzidos os equipamentos de endoscopia urinária que permitem o uso de fibras que emitem o laser para a fragmentação e as pinças especiais para remoção do cálculo renal.
O paciente precisa estar dormindo durante o procedimento, então, o primeiro passo é administrar a anestesia geral. Logo após, uma pequena câmera, chamada ureteroscópio, é inserida ao longo da uretra, bexiga e dentro do ureter, através dela o cálculo será localizado.
Junto ao ureteroscópio é colocado um cabo de fibra ótica ultrafino que carrega um laser bem pequeno. O raio contínuo do laser é disparado sobre os cálculos, fragmentando-os em micro pedaços, que conseguirão ser expelidos nas próximas urinas.
A recuperação é rápida, e não passa de 24 horas. Logo após esse período, o paciente pode ir para casa, apenas utilizando um cateter duplo J interno, que deverá ser retirado em poucos dias. Depois da retirada, ele poderá retornar às atividades do cotidiano normalmente.
É essencial que o acompanhamento médico persista mesmo após o tratamento, como medida de controle para futuras infecções e complicações, mesmo que sejam raras. Vale ressaltar que o sangue na urina é um efeito colateral muito comum nos primeiros dias.
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