A próstata é uma glândula muito importante no aparelho reprodutor masculino. Possui aproximadamente 3 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm de profundidade. Ela fica localizada logo abaixo da bexiga, numa posição anterior ao reto, bem próxima do início da uretra, canal que leva a urina da bexiga para o pênis.
Uma das principais funções dessa glândula é produzir o líquido seminal que transporta os espermatozoides, protegendo e nutrindo os gametas com sais minerais e enzimas. A outra é produzir o PSA (antígeno prostático específico), uma proteína que realiza a importante função de liquefazer o sêmen alguns minutos após a ejaculação, permitindo que os espermatozoides consigam se locomover no aparelho reprodutor feminino e fecundar o óvulo.
Agora que você já entendeu a importância da próstata na saúde reprodutiva do homem, vai conseguir compreender melhor tanto a hiperplasia prostática benigna quanto o câncer de próstata.
A hiperplasia prostática benigna (HPB) ou próstata aumentada, é caracterizada pelo aumento do volume da próstata na zona de transição, que fica mais perto da uretra. Como consequência, a glândula comprime esse canal, causando sintomas como:
Esse problema é natural do envelhecimento masculino e costuma acometer os homens a partir dos 40 anos de idade. Estima-se que 50% dos homens com mais de 50 anos apresentarão algum grau da doença ao longo da vida.
A hiperplasia prostática benigna não está associada ao câncer de próstata, nem aumenta as chances de o paciente desenvolver um tumor. Entretanto, é sim possível que o paciente apresente os dois problemas ao mesmo tempo.
O câncer de próstata é o segundo tipo de tumor que mais acomete os homens brasileiros, sendo mais comum entre os homens com mais de 65 anos. Entretanto, pacientes mais jovens também podem ter a doença, principalmente se estiver relacionado a fatores de risco como histórico familiar da doença, tabagismo, má alimentação, sedentarismo ou alterações genéticas.
Quanto mais o câncer de próstata se desenvolve, maiores os riscos à vida do paciente. Essa doença é tida como silenciosa e isso aumenta os riscos de complicações, pois costuma manifestar sintomas somente em estágios mais avançados.
Quando o tumor é localmente avançado, a uretra pode ser afetada, causando sintomas parecidos com a hiperplasia prostática benigna. Entretanto, no caso do câncer de próstata, o sangue na urina é um diferencial.
Já quando o câncer se dissemina para os linfonodos da região pélvica, é comum que o paciente apresente inchaço nos membros inferiores.
E, por fim, depois de entrar em metástase e se espalhar para outras regiões do corpo, o câncer de próstata pode causar sintomas como dor nos ossos, dor na lombar e insuficiência renal.
Concluímos que a hiperplasia prostática benigna e o câncer de próstata têm similaridades e diferenças fundamentais. Inclusive, o paciente pode ter as duas doenças ao mesmo tempo.
A principal diferença entre essas doenças são os tratamentos disponíveis para cada uma delas. Enquanto o câncer de próstata costuma necessitar de cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, imunoterapia ou HIFU, por exemplo, a hiperplasia prostática benigna pode ser tratada com cirurgia ou medicamentos para retenção urinária.
Ao contrário da hiperplasia prostática benigna, o câncer de próstata causa um aumento muito lento do tamanho da glândula, de maneira que os sintomas só se manifestam em estágios mais avançados, sendo assim, fica mais fácil identificar um possível diferencial, já que o aumento da próstata HPB é mais rápido.
Apesar dessas diferenças, ambas as enfermidades podem causar alterações nos níveis de PSA, o que faz desse exame ineficaz no diagnóstico diferencial. Nesse sentido, o exame de toque retal é fundamental, já que permite verificar tanto o aumento da próstata quanto a consistência da mesma (que permanece inalterada na HPB).
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