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15 de outubro de 2021

Transplante Renal: esclarecendo todas as suas dúvidas

Médico para reversão de vasectomia em Brasília

Procedimento cirúrgico que pode devolver qualidade de vida a pacientes que sofrem com problemas renais graves

Muitos pacientes que sofrem com doença renal crônica avançada podem considerar o transplante renal como uma forma alternativa e completa de tratamento. Assim, é apresentado um caminho que oferece mais qualidade de vida a quem se submete a esse procedimento.

Quem sofre com doença renal costuma ter a perda progressiva e irreversível da função do órgão. Este problema atinge cerca de 10% da população mundial. Dentro dessa porcentagem existe um grupo de risco, como idosos, obesos, diabéticos e hipertensos.

Hoje, falarei sobre a possibilidade de tratamento que pode mudar a vida de diversos pacientes que tiveram seus rins prejudicados. Continue a leitura para saber mais sobre esse tema.

O que é o transplante renal

O transplante renal é um procedimento cirúrgico que realiza a transferência de um um rim sadio doado de uma pessoa para outra que necessita. O objetivo principal dessa cirurgia é compensar ou substituir uma função que foi perdida no paciente portador de insuficiência renal terminal.


Para saber mais sobre doação de órgãos,
clique aqui

Vantagens do transplante renal

Quem recebe um rim sadio por meio de um transplante recebe também diversos benefícios como: vida mais saudável, funcionamento normal do órgão, possibilidade de manter uma alimentação normal e entre outras vantagens.

Quem pode doar

Para ser considerado um doador é indispensável que a pessoa tenha um perfil saudável, mais de 21 anos, apresentar a função renal normal e que não apresente durante o processo de avaliação médica (urologista) riscos de ter problema renal. 


Outra forma de doar é deixar declarada a vontade de ser um doador de órgãos, em caso de morte. Lembro que para se declarar doador de órgãos, você não precisa assinar nenhum papel, basta comunicar sua família sobre sua vontade.


Outro ponto importante é que em casos do doador ter parentescos com o paciente que receberá o órgão, os resultados do transplante tendem a serem maiores aqueles que recebem o rim de outra pessoa já falecida e sem ligação sanguínea.
Segundo a legislação brasileira, é permitida a doação de rim entre familiares de até quarto grau, desde que o doador seja maior de idade e cumpra os pré- requisitos necessários para a realização do transplante.


Além dessas questões, é importante salientar que o doador passará por uma fase de adaptação, já que a falta de um rim vai alterar a forma que o seu corpo (no momento inicial) trabalha, enquanto o outro rim encontre o ritmo e se faça a adaptação dessa nova maneira de trabalhar.

Quem pode ser transplantado

Reforço o aviso de que qualquer procedimento cirúrgico só pode ser realizado depois de uma minuciosa avaliação médica. Por isso, é importante que o paciente realize um acompanhamento e siga todas as indicações sugeridas pelo profissional habilitado (no caso, um médico urologista).


Esse tipo de transplante só é indicado depois da realização de uma avaliação clínica em que é constatado que o paciente teve um prejuízo irreversível e grave das funções renais.

A vida no pós-transplante

É inspirador ver pessoas que, até então, tinham seus caminhos prejudicados por conta de uma doença grave ganharem uma nova chance de retornar a vida de maneira mais saudável. 


Os pacientes que passam por um procedimento desse podem retomar a rotina alimentar mais próxima do normal, ingerir mais líquidos e praticar atividades físicas. Mas, antes de tudo, ouça a orientação do seu médico. A medicina não é uma ciência exata e cada caso deve ser avaliado individualmente.


Entretanto, será necessário o acompanhamento periódico desse paciente e o uso de medicações indicadas no processo, para adaptação e manutenção. 


Ficou alguma dúvida sobre esse assunto? Fique à vontade para entrar em contato comigo. 

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