De forma simples, podemos resumir que a fimose é o excesso de pele que recobre o pênis e dificulta a exposição da glande. Muito comum na primeira infância, esse problema pode desaparecer com o decorrer do tempo. Entretanto, se a patologia continuar, é necessário tomar algumas medidas e seguir os tratamentos recomendados por um especialista.
Muitos pacientes que me procuram para tratar não sabem que existe mais uma forma de fimose e que, cada tipo pede um processo diferente.
Explicarei, neste texto, as diferenças entre os tipos de fimoses e como é realizado o tratamento de cada uma. Continue acompanhando para ter mais informações sobre o tema.
Essa condição pode ser classificada em duas categorias: a fisiológica e a
secundária
Mais conhecida como fimose primária, a fimose fisiológica é a forma mais presente da patologia, acontecendo nos primeiros momentos de vida das crianças (meninos).
Neste caso, acontece que a retração completa do prepúcio é dificultada por uma aderência nas camadas internas da pele do pênis e da glande. Segundo dados apontados no Portal da Urologia,
cerca de 90% dos meninos até os 3 anos já expõem adequadamente a glande sem ter necessitado de nenhum tratamento específico ou procedimento cirúrgico.
Vale ressaltar que a criança deve ser acompanhada por um pediatra durante o período de crescimento.
Além disso, é recomendado que adolescentes conheçam seus corpos e busquem
ajuda médica especializada caso seja identificado qualquer mudança ou alteração na região.
Já a fimose secundária (como é mais conhecida a fimose patológica), pode aparecer em qualquer momento da vida após um quadro de infecção ou traumatismo local, por exemplo.
Podemos exemplificar algumas das causas desse tipo de fimose:
Quando esse tipo de fimose alcança um grau mais sério, pode causar problemas como infecção urinária e dificultar a higienização da área. É importante destacar também que esse problema pode aumentar a propensão a DSTs, HPV ou até mesmo
causar câncer de pênis.
Além desses dois tipos, a fimose masculina pode ser classificada de 1 a 5, de acordo com sua complexidade. O grau é definido conforme o nível de exposição da glande, e essa identificação só pode ser realizada por um médico especializado.
É importante destacar que, ao reparar qualquer anormalidade ou mudança na região, um médico especialista deve ser procurado. No caso da fimose, o diagnóstico é realizado por meio de exame físico, onde o local é avaliado pelo urologista ou pediatria, quando o paciente é criança.
Tenho uma boa notícia para você que está acompanhando esse conteúdo: a fimose tem cura.
Em casos de recém-nascidos, o mais recomendado pelo pediatra é acompanhar o desenvolvimento da criança e permitir a resolução espontânea.
Caso seja percebido que não houve uma melhora no estado da fimose, pode ser indicados o uso de pomadas à base de corticóides (propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antibióticas) e a prática de exercício de retração da fimose para meninos com mais de 5 anos.
A cirurgia pode ser indicada em alguns casos, principalmente, quando outras formas de tratamento não apresentaram resultado. Este procedimento geralmente faz a remoção completa da camada (excesso) de pele que está cobrindo a glande. Como já dito, é uma cirurgia simples e com pouco risco de complicação.
Procurar um médico de confiança, esclarecer as dúvidas e realizar o tratamento adequado pode mudar a sua rotina e trazer mais qualidade de vida para o paciente.
Estou aqui para te auxiliar nesse processo, caso seja necessário. Fique à vontade para entrar em contato comigo. Até a próxima.
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