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7 de novembro de 2023

Quais são os sintomas de câncer no rim?

Quais sao os sintomas de cancer no rim

Sintomas do câncer de rim incluem sangue na urina, dor nas costas, perda de peso, febre e cansaço.

O câncer de rim frequentemente não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, o que pode dificultar a detecção precoce. Quando os sintomas ocorrem, o mais comum é a presença de sangue na urina, uma condição conhecida como hematúria. Esse sinal, muitas vezes, é acompanhado de uma coloração mais escura ou avermelhada da urina. Alguns pacientes também podem sentir dor constante na lateral ou nas costas, abaixo das costelas, que não é causada por uma lesão.


À medida que o câncer de rim avança, outros sintomas podem incluir uma perda de peso inexplicada e persistente, febre que não é causada por uma infecção e que ocorre repetidamente, e uma sensação de cansaço constante. Além disso, pode-se notar a formação de uma massa ou inchaço na área do rim, embora isso seja menos comum.


Alguns pacientes também podem desenvolver hipertensão arterial ou uma condição chamada policitemia, caracterizada por um aumento no número de glóbulos vermelhos, o que é causado por uma produção excessiva do hormônio eritropoietina pelo tumor renal. Em casos mais avançados, o câncer de rim pode causar inchaço nas pernas e pés ou problemas relacionados ao funcionamento dos rins.


É importante ressaltar que muitos desses sintomas podem ser causados por condições benignas. No entanto, a presença de qualquer um desses sinais deve levar a uma consulta médica para uma avaliação adequada. A detecção precoce é crucial para o sucesso do tratamento do câncer de rim, e, portanto, a atenção aos sinais do corpo é essencial para um prognóstico mais favorável.

Qual o tratamento do câncer no rim?

O tratamento para o câncer de rim muitas vezes começa com uma abordagem cirúrgica, sendo a nefrectomia parcial ou radical as opções mais comuns. A nefrectomia parcial envolve a remoção apenas do tumor e de uma pequena margem de tecido renal saudável, e é geralmente preferida para preservar a função renal. Já a nefrectomia radical remove o rim inteiro e é indicada quando o tumor é grande ou está localizado de forma que não permite uma ressecção parcial.


Quando a cirurgia não é viável ou o câncer se disseminou, outras terapias são consideradas. As terapias-alvo e a imunoterapia são os tratamentos sistêmicos mais comuns para o câncer de rim metastático. As terapias-alvo focam em bloquear funções específicas das células cancerígenas, enquanto a imunoterapia ajuda o sistema imunológico do corpo a combater o câncer. Esses tratamentos podem ser usados isoladamente ou em combinação, dependendo da progressão da doença.



Além disso, a terapia de radiação pode ser utilizada para controlar a dor e outros sintomas em casos de metástase óssea. Novas abordagens, como a terapia molecular, estão em constante desenvolvimento e têm mostrado resultados promissores. A escolha do tratamento é individualizada, levando em consideração a saúde geral do paciente, o estágio do câncer e a presença de metástases, com a decisão final sendo tomada após uma discussão detalhada entre o paciente e a equipe oncológica.

O que provoca o câncer no rim?

As causas exatas do câncer de rim não são completamente entendidas, mas sabe-se que vários fatores de risco contribuem para o desenvolvimento dessa doença. O tabagismo é um dos principais fatores de risco; fumantes têm uma chance significativamente maior de desenvolver câncer de rim do que não fumantes. A obesidade também aumenta o risco, possivelmente devido a alterações hormonais associadas ao excesso de peso.


Outros fatores de risco incluem a exposição a certas substâncias tóxicas, como amianto, cadmio ou solventes orgânicos, frequentemente associados a determinados ambientes de trabalho. Além disso, a hipertensão arterial tem sido associada a um risco aumentado de câncer de rim. Há também uma componente genética envolvida; pessoas com histórico familiar da doença têm maior probabilidade de desenvolvê-la.


Condições médicas hereditárias, como a esclerose tuberosa e a doença de von Hippel-Lindau, também são conhecidas por aumentar o risco de câncer de rim. Além disso, pacientes que fazem diálise a longo prazo para tratar doenças renais crônicas podem desenvolver cistos renais adquiridos, que, em raras ocasiões, podem evoluir para câncer de rim. É importante ressaltar que a presença de um ou mais fatores de risco não significa que uma pessoa certamente desenvolverá câncer de rim, mas sim que seu risco é maior em comparação com a população geral.

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