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6 de setembro de 2023

Quais os sintomas de câncer no pênis?

Quais os sintomas  de cancer no penis

O câncer no pênis manifesta-se através de feridas, nódulos no pênis, alterações na pele, corrimento, sangramento, tumoração e ínguas na virilha.

O câncer no pênis, embora menos comum em comparação a outros tipos de câncer, é uma condição séria que requer atenção. Conhecer os sintomas associados ao câncer na região peniana pode ajudar no diagnóstico precoce, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido.


O surgimento de uma ferida avermelhada no pênis que não cicatriza, mesmo após tratamentos tópicos, é um sinal comum deste tipo de câncer. Juntamente a isso, a presença de um nódulo no pênis, seja na glande, corpo ou no prepúcio, deve ser motivo de preocupação. Esta massa ou inchaço pode ou não ser dolorosa.


Alterações visíveis na pele do pênis, como espessamento ou mudanças na coloração, também são indicativos. Além disso, um corrimento com mau cheiro que sai pela uretra ou sangramento pelo pênis são sintomas associados ao câncer peniano. Outros sinais incluem a secreção branca (esmegma), inchaço na extremidade do pênis, tumoração na glande ou no corpo do pênis, e presença de ínguas dolorosas ou inchadas na virilha.


É fundamental procurar um urologista ao perceber qualquer um desses sintomas ou outras anormalidades na região peniana. O diagnóstico e tratamento precoces são cruciais para melhores resultados e qualidade de vida do paciente.

Qual é o tratamento para o câncer de pênis?

O diagnóstico de câncer de pênis exige atenção imediata, e felizmente, existe tratamento. Entender como tratar câncer de pênis é essencial para a recuperação e qualidade de vida do paciente.


O principal método de tratamento para o câncer peniano é a cirurgia, visando remover os tecidos afetados. Dependendo da localização e extensão do tumor, pode ser indicada uma circuncisão, excisão simples ou até mesmo uma penectomia, que é a retirada total ou parcial do pênis. Além destas, há procedimentos como ressecção a laser, criocirurgia, linfadenectomia (retirada dos linfonodos) e a cirurgia de Mohs, especializada na remoção de cânceres de pele.


Após a cirurgia, é comum que o paciente seja submetido a tratamentos adicionais para assegurar a eliminação completa das células tumorais. Estes podem incluir quimioterapia (tópica ou sistêmica) e radioterapia. O tipo e a duração desses tratamentos dependem do estágio do tratamento de nódulo no pênis e das características específicas do tumor.


Concluir com sucesso o tratamento para câncer de pênis depende de vários fatores, incluindo o diagnóstico precoce. Por isso, é crucial procurar atendimento médico ao identificar quaisquer sinais ou sintomas suspeitos.

Quais são os tipos de câncer de pênis?

O câncer de pênis possui vários tipos, sendo que a sua diversidade é determinada principalmente pela origem celular do tumor. A consciência sobre os tipos de câncer na região peniana é vital para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.


O mais prevalente é o carcinoma de células escamosas, representando mais de 95% dos casos de câncer de pênis. Dentro deste tipo, encontram-se subtipos como o carcinoma verrucoso, assemelhando-se a verrugas genitais, e o carcinoma in situ, caracterizado como o estágio inicial do câncer de pênis com células malignas restritas à superfície da pele.


Outros tipos incluem:


  • Melanoma: Origina-se nos melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele. Estes tumores têm propensão a crescer e se disseminar rapidamente.


  • Carcinoma basocelular: Aparece ocasionalmente no pênis, com crescimento lento e rara disseminação.


  • Adenocarcinoma (Doença de Paget do pênis): Um tipo raro originário das glândulas sudoríparas da pele peniana. Pode ser confundido com carcinoma in situ devido às semelhanças.



  • Sarcoma: Representa uma porcentagem pequena e se desenvolve a partir dos vasos sanguíneos, músculos ou outras células do tecido conjuntivo do pênis.


Além dos mencionados, há tumores benignos, como os Condilomas, associados ao papilomavírus humano (HPV), e a Papulose Bowenóide, comum em homens mais jovens e assemelhando-se a acnes. Embora benignos, é vital monitorar e tratar, pois podem evoluir para malignos.

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