O medo de passar por situações constrangedoras de incontinência urinária em público afeta a satisfação da mulher, além de exigir o uso de absorventes íntimos para controlar a urina. Portanto, é recomendado que as pacientes com esse quadro procurem ajuda de um urologista, pois existem tratamentos simples e eficazes disponíveis.
Existem duas condições diferentes que podem causar perda urinária: a incontinência urinária de esforço e a bexiga hiperativa.
Esse tipo de incontinência ocorre devido ao enfraquecimento dos músculos e ligamentos do assoalho pélvico, uma região próxima à vagina na pelve feminina. Aos 40-45 anos, ocorre naturalmente uma tendência ao afrouxamento desses músculos e ligamentos, especialmente em mulheres que passaram por partos normais. Esse enfraquecimento pode levar à incontinência urinária ao tossir, espirrar, fazer força ou rir.
O diagnóstico é feito clinicamente, por meio do histórico clínico e exame físico. Em alguns casos, pode ser necessário realizar o exame de Estudo Urodinâmico para avaliar detalhadamente a bexiga e a musculatura responsável pelo controle urinário.
O tratamento leva em consideração diversos fatores, incluindo a gravidade do quadro. Uma opção é a Fisioterapia do Assoalho Pélvico, que, quando realizada por um profissional experiente, pode apresentar bons resultados sem intervenção invasiva. Outra alternativa é a colocação de uma pequena fita chamada "sling" próximo à bexiga, abaixo da uretra.
A cirurgia para inserção do "sling" é simples e rápida, geralmente requerendo apenas 1 ou 2 dias de internação hospitalar. A recuperação é breve, e os resultados são satisfatórios em termos de melhora da incontinência urinária e qualidade de vida. É considerada uma das cirurgias mais eficazes, com alta taxa de satisfação das pacientes.
A bexiga hiperativa é mais comum em mulheres acima dos 40-45 anos e é caracterizada por contrações excessivas da musculatura da bexiga. A cada contração, há um forte desejo de urinar, às vezes tão intenso que resulta em perda urinária involuntária. A causa desse problema não é totalmente conhecida, mas fatores genéticos e ambientais, como tabagismo, consumo excessivo de cafeína, alimentos ácidos e deficiências hormonais de estrógeno, podem estar envolvidos.
Os sintomas incluem urgência miccional (desejo súbito e forte de urinar em determinados momentos do dia), levando a paciente a buscar o banheiro imediatamente, podendo resultar em perda urinária (urge-incontinência). O diagnóstico também é clínico, sendo necessário excluir infecção urinária, que pode apresentar sintomas semelhantes. Em casos de dúvida, pode-se realizar o Estudo Urodinâmico para avaliar as contrações involuntárias da bexiga e as pressões de perda urinária.
Uma vez descartada a infecção, o tratamento pode incluir o uso de medicamentos que reduzem as contrações da bexiga. Nos casos mais graves, pode ser realizada a aplicação de toxina botulínica (Botox®) diretamente na bexiga. Esse procedimento é feito sob anestesia, sem cortes ou punções, utilizando apenas uma câmera inserida através da uretra, permitindo que o urologista visualize bem a bexiga para a aplicação da toxina.
Se identificou com algum sintoma? Consulte um urologista da sua confiança para uma avaliação e tratamento adequado para o melhor tratamento e retomada da qualidade de vida.
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