A cirurgia de HOLEP (enucleação prostática com laser de holmio) é um procedimento avançado usado para tratar hiperplasia benigna da próstata. Embora seja eficaz na remoção de tecidos obstrutivos, uma preocupação comum entre os pacientes é o impacto potencial na função sexual, especialmente em relação à impotência.
Tecnicamente, a cirurgia de HOLEP tem um risco baixo de causar impotência sexual. Estudos indicam que a preservação das estruturas nervosas responsáveis pela ereção é possível durante o procedimento. No entanto, como qualquer cirurgia prostática, existe um risco inerente de danos aos nervos ou vasos sanguíneos que podem afetar a função erétil.
É importante notar que a maioria dos pacientes mantém sua capacidade erétil após a cirurgia de HOLEP. No entanto, outros fatores, como a idade e a saúde geral do paciente, também desempenham um papel significativo na recuperação da função sexual. A consulta com um urologista experiente é crucial para entender os riscos e benefícios específicos de cada caso.
Embora haja um risco teórico de impotência sexual associado à cirurgia de HOLEP, a ocorrência é relativamente rara. A maioria dos homens experimenta uma preservação da função erétil após o procedimento. É essencial discutir todas as preocupações com o médico antes da cirurgia para ter uma compreensão clara dos possíveis resultados e garantir um planejamento adequado para a recuperação pós-operatória.
Ao notar impotência sexual após a cirurgia de HOLEP, é fundamental que o paciente consulte imediatamente seu urologista. O médico realizará uma avaliação completa para determinar se a disfunção erétil é temporária ou permanente, além de investigar outras possíveis causas subjacentes.
O tratamento inicial pode incluir terapias medicamentosas, como inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), que são eficazes em muitos casos. Esses medicamentos ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a obtenção e manutenção da ereção.
Além disso, terapias não medicamentosas, como a terapia psicológica, podem ser recomendadas, especialmente se fatores emocionais estiverem contribuindo para a disfunção erétil. Em alguns casos, dispositivos de vácuo ou injeções intracavernosas podem ser alternativas eficazes.
Se as terapias convencionais não forem eficazes, o urologista pode sugerir intervenções mais avançadas, como implantes penianos. É crucial seguir todas as orientações médicas e manter uma comunicação aberta com o médico para ajustar o tratamento conforme necessário e garantir a melhor recuperação possível.
Após a cirurgia de HOLEP, é recomendável esperar cerca de 4 a 6 semanas antes de retomar a atividade sexual. Esse período permite que o tecido prostático cicatrize adequadamente e que qualquer desconforto pós-operatório diminua. Seguir as orientações do médico é crucial para uma recuperação segura.
Durante as primeiras semanas após a cirurgia, o paciente pode experimentar sintomas como sangramento leve e desconforto, o que torna a atividade sexual desaconselhada. Esses sintomas geralmente diminuem gradualmente, permitindo uma retomada segura da vida sexual.
O médico responsável pelo procedimento realizará uma avaliação de acompanhamento para garantir que a recuperação esteja ocorrendo conforme esperado. Somente após essa avaliação e a confirmação de que a cicatrização está completa, o paciente receberá o aval para retomar a atividade sexual.
É essencial seguir todas as recomendações médicas e comunicar qualquer sintoma incomum ou persistente ao médico. A retomada gradual e segura da atividade sexual é fundamental para evitar complicações e garantir uma recuperação completa.
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