O cálculo renal, quando se desloca pelos ureteres em direção à bexiga, pode causar sintomas intensos, como dor aguda e hematuria (urina com sangue). Uma vez que a pedra é expelida, é comum observar uma melhora significativa ou até mesmo a cessação desses sintomas.
A forma mais direta de confirmar a expulsão é visualizando a pedra após a micção. Muitos médicos recomendam que pacientes com cálculos renais urinem através de uma peneira ou gaze para capturar a pedra e, assim, confirmar sua eliminação. Uma vez capturada, a pedra pode ser analisada em laboratório para determinar sua composição.
Em alguns casos, mesmo após a sensação de alívio, pode não ser possível identificar a pedra visualmente. Nessas situações, exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, podem ser úteis para verificar se o cálculo foi realmente expelido e se há outros cálculos remanescentes no sistema urinário.
É fundamental manter a comunicação com o médico urologista ou nefrologista durante o processo, pois ele poderá orientar sobre os próximos passos e recomendar tratamentos ou medidas preventivas específicas.
A duração para a expulsão espontânea de um cálculo renal varia amplamente dependendo de vários fatores, incluindo o tamanho e a localização da pedra. Em geral, cálculos menores têm maior probabilidade de serem expelidos naturalmente sem intervenção médica.
Para pedras de até 4 mm de diâmetro, a taxa de passagem espontânea é alta, podendo ocorrer em até 80% dos casos, geralmente dentro de uma a duas semanas. Já para pedras entre 4 mm e 6 mm, a expulsão pode levar até 40 dias. Pedras maiores, especialmente aquelas com mais de 6 mm, têm menor probabilidade de passagem sem intervenção médica e, muitas vezes, requerem tratamento especializado.
É crucial consultar um urologista ou nefrologista ao detectar um cálculo renal. Mesmo se a pedra for pequena e possa ser expelida naturalmente, o acompanhamento médico ajudará a aliviar sintomas, evitar complicações e orientar sobre medidas preventivas futuras.
Os cálculos renais, também conhecidos como pedras nos rins, podem apresentar sintomas característicos que sugerem sua presença. No entanto, é comum que pequenos cálculos permaneçam assintomáticos, sendo detectados incidentalmente em exames.
Os sintomas mais comuns associados aos cálculos renais incluem dor intensa na região lombar ou flanco, que pode irradiar para a virilha ou região abdominal inferior. Pode haver presença de sangue na urina (hematuria), náuseas, vômitos, urgência para urinar e, às vezes, febre e calafrios, especialmente se houver infecção associada. A dor costuma ser súbita e flutuante, variando de intensidade à medida que a pedra se move pelo trato urinário.
Se suspeitar da presença de um cálculo renal com base nos sintomas, é essencial buscar avaliação médica. Exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, são ferramentas valiosas no diagnóstico e determinação do tamanho e localização das pedras.
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